segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vivemos na contemporaneidade em pleno século XXI, e nós homens e mulheres já passamos por muitas lutas ao longo da História e em consequência muitas vitórias. E as mulheres particularmente em muito mais lutas e algumas conquistas. Porém estamos ainda distante de nos libertar completamente, afinal travamos uma batalha diária com a nossa consciência.

Trabalhamos fora, somos mães independentes, somo ministra, presidenta, juízas, arbitra de futebol, comandante, mestre de obras, enfim estamos em todos os setores, mas temos enraizados na nossa cultura a ideia de que somos mulheres e precisamos cumprir aqueles afazeres que sempre foram “nossos” (até parece que nascemos com isso), o de ser mãe, ser dona de casa, submissa seja ao marido, aos pais, aos filhos. Pode até parecer que não, que essa submissão não existe, mas infelizmente ela existe, nem a que seja a de ser a gerenciadora desse lar, até parece que ele não funciona sem essa supermulher.

Para a nossa infelicidade esses padrões destrutivos habitam o imaginário feminino, por que existe essa cobrança por essa supermulher, e para a consciência não doer tanto, muitas de nós de submetem a esses múltiplos papéis. E é ai onde caímos em uma cilada ou seriam ciladas, sei lá.

Nós nos esquecemos de ser felizes (eu sei que existem mulheres que dizem que amam seus papéis de super dona de casa) para fazer a felicidade dos outros. Somos compreensivas, somos mártires, humildes, caímos na cilada de satisfazer os desejos e objetivos dos outros e muitas vezes esquecemos de nós mesmas, das nossas necessidades. E o que nos torna essas mulheres “perfeitas” é essa maldita educação machista que recebemos e enraizamos, e mesmo que rompamos com muitos desses padrões a cultura acaba ficando.

Assim vamos vivendo infelizes, afinal nunca fomos encorajadas a lutar, crescemos acreditando que o papel da mulher é esse e o comportamento que temos nos protege e protege os nossos dos desafios da vida, e naturalizamos tudo que não natural, mas que bom que existem mulheres que destroem e rompem todos os dias nas suas práticas diárias com essa maldita cultura da boa moça.

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